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Steve Jobs

 "DESIGN NÃO É FORMA,E SIM FUNÇÃO"


Steve Jobs    

Steven Paul Jobs (São Francisco, Califórnia, 24 de fevereiro de 1955 — Palo Alto, Califórnia, 5 de outubro de 2011)[2] foi um inventor, empresário e magnata americano no setor da informática. Notabilizou-se como cofundador, presidente e diretor executivo da Apple Inc.[6] e por revolucionar seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música,
telefones, tablets e publicação digital.[7]. Além de sua ligação com a Apple, foi diretor executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e acionista individual máximo da The Walt Disney Company.[Leia Mais]

No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve     Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II.[6] No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica do usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação do Macintosh.[8]
Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1985, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, e ele serviu como seu CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo, recomendando Tim Cook como sucessor.[9]
Morreu em 5 de outubro de 2011, aos 56 anos, devido a um câncer pancreático.[2]

Nascimento

Steve Jobs nasceu em San Francisco, filho de Joanne Simpson e de Abdulfattah John Jandali, membro de uma proeminente família síria proprietária de poços de petróleo, empresas e propriedades agrícolas. O casal se conheceu em meados dos anos 50 na Universidade de Wisconsin. Os pais de Joanne, alemães católicos, eram contra o relacionamento[11].
Com a descoberta da gravidez em 1954, após uma viagem do casal à Síria, Joanne e Jandali decidiram não se casar e ceder o bebê para adoção[11]. Joanne viajou para São Francisco onde ficou sob proteção de um médico que cuidava de mães solteiras, fazia partos e cuidava de adoções sigilosas. Joanne exigiu que seu filho fosse adotado por um casal com pós-graduação universitária. Inicialmente, o bebê seria adotado por um advogado e sua esposa que acabaram declinado após o parto, pois queriam uma menina[11].
Após a recusa do primeiro casal, o bebê foi deixado sob guarda de Paul Reinhold Jobs, mecânico e ex-membro da guarda costeira e Clara Hagopian Jobs, filha de imigrantes armênios. Inicialmente Joanne recusou-se a assinar os papéis da adoção pois o casal não tinha completado o segundo grau. O impasse só terminou após Paul assinar um compromisso de criar um fundo para enviar o menino a faculdade[12].

Juventude

Em 1958, o casal Jobs adota uma menina chamada Patty e se muda para a casa número 286 da rua Diablo[13], em um loteamento em Mountain View ao sul de Palo Alto[14]. Em seu novo lar, Paul Jobs mergulha em seu hobby de reformar e vender carros usados. As primeiras lições sobre design foram aprendidas durante o tempo que Steve passava na garagem com seu pai, que tentava, infrutiferamente, ensinar sobre os princípios da arte da mecânica automotiva[15].
A atmosfera tecnológica adquirida por Palo Alto a partir dos anos 60 inspirou o jovem Steve a se aprofundar no campo da eletrônica, descoberta durante as horas passadas na garagem de casa.[16]. Durante o nono ano do ensino médio, Jobs começa a visita a garagem do engenheiro Larry Lang, que o introduz no Clube do Explorador da Hewlett-Packard, um grupo de estudantes que reuniam-se semanalmente no refeitório da empresa[17]. Em pouco tempo, Jobs consegue um emprego na empresa[18].
Durante o período colegial, começa a fumar maconha[19] e se aprofundar em atividades culturais como música e literatura. Na eletrônica, passa a frequentar as aulas dadas por John McCollum, durante o último ano do ensino médio. Nesse curso conhece Stephen "Steve" Wozniak, cujo irmão mais novo era colega de Jobs na equipe de natação[20].
A amizade entre os dois Steves mostrou-se frutífera desde o início. Ambos eram apaixonados por eletrônica e por " pregar peças"[21]. Um dos marcos do espirito "brincalhão" da dupla foi a criação de uma versão "Caixa Azul", um dispositivo que permitia a realização de chamadas de longa distância de graça, a partir da emissão de um som com frequência de 2600 hertz. O som com essa frequência servia como "chave de encaminhamento de chamada da rede telefônica". A dupla de amigos começou a vender o equipamento a 150 dólares.
A ideia para a construção do equipamento surgiu de uma reportagem da revista Esquire intitulada “Segredos da pequena Caixa Azul”. “No meio dessa longa reportagem, tive de ligar para meu melhor amigo, Steve Jobs, e ler partes dela para ele”, lembrou Wozniak[22]. A reportagem revelava que outros tons serviam como sinais de frequência única dentro da banda para encaminhar chamadas podiam ser encontrados em uma edição do Bell System Technical Journal. Numa tarde de domingo em setembro de 1971, Jobs e Wozniak invadiram a biblioteca do SLAC (Stanford Linear Accelerator Center) para obter a publicação[23].
Inicialmente a caixa azul era usada apenas para diversão. É folclórica a história em que Wozniak, fingindo ser Henry Kissinger ligou para o Vaticano para tentar falar com o Papa João Paulo II. A brincadeira tornou-se negócio após um estalo de Jobs, que percebeu o potencial do equipamento. O preço de custo para cada unidade era de 40 dólares e o equipamento seria vendido a 150 dólares. Adotando apelidos como Berkeley Blue (Wozniak) e Oaf Tobark (Jobs) a dupla começou a vender os equipamentos. Nas demonstrações, ligavam para Ritz, em Londres, ou um serviço de piadas, na Austrália. Os negócios com a "Caixa Azul" terminaram quando a dupla foi roubada por um cliente armado em uma pizzaria.
O empreendimento seria considerado por Jobs e Wozniak como um marco que permitiu a criação da Apple, pouco tempo depois. “Se não fosse pelas Caixas Azuis, não teria existido uma Apple. Tenho certeza absoluta disso. Woz e eu aprendemos a trabalhar juntos, e ganhamos a confiança de que podíamos resolver problemas técnicos e pôr efetivamente algo em produção.”, afirmou Jobs[24].
Sobre o curso de Caligrafia[25]
"Aprendi sobre letras com serifas e sem serifas, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia excelente. Era lindo, histórico, artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode captar, e achei fantástico. - Steve Jobs
No verão de 1972, Steve sai de casa, contra a vontade dos pais, para morar em uma cabana com Chrisann Brennan. Nesse mesmo período começa a fumar ácido[26]. No final do mesmo ano ingressa na universidade Reed College em Portland, Oregon que cursaria formalmente apenas por seis meses. "Desistir foi a melhor coisa que fiz. Pude me dedicar às coisas que eu realmente queria fazer." disse anos mais tarde. Jobs passa 18 meses frequentando o campus da Reed College[27], onde ganhou permissão para acompanhar as aulas como observador. Entre os cursos assistidos por Jobs estava um curso de caligrafia que anos mais tarde influenciaria na tipografia do Macintosh[28].
Em seu período acadêmico, Jobs começa a ler livros sobre espiritualidade e iluminação[29] e se torna adepto de dietas compulsivas[30]. Jobs andava descalço pela universidade, não tomava banho e devolvia garrafas de refringente para receber alguns trocados. Aos domingos realizava caminhadas até o centro Hare Krishna para ganhar uma refeição quente[31]. Quando precisava de dinheiro, fazia pequenos reparos eletrônicos nos equipamentos do laboratório de Psicologia.
Em 1974 consegue um emprego na Atari. A empresa serviria de trampolim para que Jobs alcançasse a Europa e depois a Índia, onde faria uma jornada espiritual[32]. No início de 1975 Jobs estava de volta a Palo Alto e ao seu emprego na Atari, onde seria responsável, junto com Wozniak, de uma versão de Pong para um jogador. Jobs havia oferecido metade dos honorários a Wozniak, que na época trabalhava na Hewlett-Packard, se o projeto fosse concluído em quatro dias e com o mínimo de chips possível. A história é famosa porque Jobs pagou apenas metade do honorário e nenhum valor referente ao bônus pago pela economia de cinco chips. Wozniak só descobriria o calote dez anos depois[33].

Fonte Wikpédia

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